Duas rosas vermelhas, uma única certeza e algumas lágrimas não-derramadas.
Os dois caminhavam zombando de sí mesmos, de suas hipocrisias e defeitos. Eles, caminharam através das ruas, machucando seus pés cansados com o piche quente do asfalto. Logo, se calando leram com displicência na muralha de um pesadelo: "Eu tenho medo do mesmo". Chamava-se Consolação e assim mergulharam nele.
Os dois caminhavam zombando de sí mesmos, de suas hipocrisias e defeitos. Eles, caminharam através das ruas, machucando seus pés cansados com o piche quente do asfalto. Logo, se calando leram com displicência na muralha de um pesadelo: "Eu tenho medo do mesmo". Chamava-se Consolação e assim mergulharam nele.
Não sentiram medo, nem êxtase. Nem o calor que os rodeava, nem as infamidades pareciam ter graça. Estiveram lá, com o tempo e corações parados, na memória de pessoas que jamais viram. Elas eram deles.
Suas mães e pais, amores e devaneios, seu passado e finalmente sua sentença: "breve, estaremos lá, junto a eles".
Um dia prometeram, chorar todas as dores e todos os dias tristes de quem não vive.
E emudeceram-se ao ler:
"Aqueles só morrerão, quando os que os amam em vida lhe esquecerem"
Amém.
2 comentários:
sabias palavras!!!
p/ mim vc nunca vai morrer, sempre estara na minha mente e dentro do meu coração...
teh adoruuuu
perfeitooooooooo!
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