- Um rosto, um gosto.
- Definir coesão e entrelaçar belas palavras, viver de dinheiro - verde e cobiçado. Sorrir e mentir que sorriu só para ter menos mentira dentro de outros sorrisos. Mandar gritando, rir da cara de alguém porque sentiu vontade. Fingir que acha que sabe que sua vida é decadente, fazendo dela sorridente sem mesmo notar que ela não existe. Tentar rimar palavras só por achar que a graça vem dos olhos de quem lê.
- Intimar com arrogância a engolir sua presença insuportável, esquecer que a morte é certa - marca na testa, nas coxas e nos lábios. Viver sua vida inventada - sonhando em ser apenas um centro a se conhecer, pisar no chão como se ele fosse você.
- Comprar uma modelo.
Quem deseja o muito nunca tem o suficiente; Quem deseja o pouco desperdiça
o que consegue; Quem deseja o necessário sempre tem o que precisa.
4 comentários:
olha, eu acordo todos os dias as 4 e assisto o vale-a-pena-ver-denovo... mesmo sabendo que não vale a pena. Só lavo as minhas roupas quando vejo que não tenho mais o que usar e daí jogo uma montanha na máquina! Já tomei café em taças por quebrar copos demais - por descuido ou por raiva... E eu uso GG, não sou anoréxica, mas se precisar de alguém que realmente saiba ser uma pateta, aqui estou eu. - e de alguém que te ame de verdade também.
Definir o espaço é se perder nele.
Definir qualquer coisa é se sentir perdido em todos os sentidos. Acho que nem tudo o que temos é o que queríamos ter ou precisariamos ter. Apenas nos acostumamos com aquela face que a vida nos apresenta.
Segurar um mundo nas mãos não é ter certeza de que ele é seu e você tem controle sobre ele (assim como nem sei o que escrevo agora).
Bem, mas essas coisas só me aparecem em pensamento impulsionadas pelas suas palavras... Que tal um novo post para continuarmos com isso?
Modismos, culturas, poucos regem a realidade de muitos. Da débil habilidade de viver em grupo; de olhar o outro antes mesmo de conhecermos nossa essência. De não sabermos o por que, mas sim o como.
Besteiras, idiotices...para muitos; Verdades absolutas da razão de ser e existir.
Ora, em momento nenhum eu quis diminuir o seu trabalho, apenas constatar características da prosa que observei nele. São excelentes qualidades, que talvez, apenas talvez, se desenvolvam no tempo, bem como as minhas. Deve ter soado como um sino de crítica por causa da pretensão linguística e uso de palavras formais, quase técnicas da análise literária, mas isso é um puro e humilde treino de quem ainda tem muito o que aprender e de quem assume a preponderância da pretensão.
Desde já me redimo colocando o contraponto de que seu texto é incrível, e que a narração em primeira pessoa com onisciência intrusa é uma característica de Machado de Assis, um mestre em confundir leitores com esse recurso. Logo, nada que eu disse foi uma tentativa de inferiorizá-lo, mas sim de retificar o quanto gostei e fiquei satisfeito de ler, do contrário, não teria me esforçado para delinear idéias que me foram aprazíveis.
Perdão.
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