segunda-feira, outubro 29

Fragmentos Secretos

Não olhe com éssa cara de desespero, seus pecados tem que ser omitidos.

Ainda está me olhando assim?
Este que vos fala mostrará-lhes algumas confissões de um complexado garoto - Rótis meu personagem mais intrigante, escrito só após minha formação mostra mais maturidade, porém, ainda sim fragmentos muito curtos. Contexto de um projeto muito detalhado que desenvolvi ao longo do meu curso. Degustem com parcimônia.

03/07/2004

- A cera da vela manchou todos os meus envelopes. Não sei mais como me livrar deste demônio, não entendo. Me sufoca, me oprime. Não quero ser vítima de meu próprio cárcere. Isaac me contou sobre seu desejo por aquela garota, aquela que só usa meias esquisitas e passa batom vermelho puta.

12/07/2004

- ..."Eles transaram e como se não bastasse o fizeram na minha frente, acreditaram que, poderiam despertar algum voyeurismo em mim, mas tenho nojo de cada palavras que eles dizem. Alícia geme como uma porca grunhenta e Isaac olha para mim com um olhar meio pulsante. É promiscuo, é libertino. Mas não consegui evitar me masturbar mais de dezenove vezes desde o ocorrido. Eu sou nojento, preciso me curar"...

05/08/2004

- Não posso viver mais, não agüento esta pressão, preciso respirar. Tomei duas caixas de Benflogin tentando morrer, mas consegui apenas sofrer mais. Machuquei meu pênis, o cortei com meu atame e mal posso urinar. Pretendo parar de sentir esses desejos, isso é demoníaco, está se tornando bizarro. Preciso de recato.
Comprei mês passado um maço de cigarros enquanto estava em Londres para dar a ele, mas ainda está guardado
Chama-se Danhill, não é assim que se escreve, é Dunhill.

7 comentários:

Anônimo disse...

Nossa! Prefiro a visão de Rótis! É mais obscuro e tem mais sentimentos. Uma personagem intrigante e especulativa. Ótimo pra ser explorado. Suas escritas me deixam mais e mais curioso em saber e conhecer suas personagens cada vez mais. E acredito que vc deva causar a mesma sensação em outras pessoas. Cara, insisto, vc tem o dom! Segue em frente que vc pode se dar bem! Se não for pedir muito, gostaria de conhecer mais sobre suas personagens, se vc permitir, é claro! Abraços! Roger!

Unknown disse...

Sorry.....

Também prefiro a visão de Rótis, está tudo muito claro e vulgar, más, espero por um começo ainda mais perdido e com tomadas cortadas de pensamentos. É bom que deixe o leitor juntar os pistas.

Ele esteve aqui... disse...

Bom...já conheçe o que realmente penso sobre Rótis...
Não temo em ser nada original, pois antes mesmo de vc expor os fragmentos por aqui...o havia dito que Rótis é a personagem que mais me intriga, e na minha visão a que mais se aproxima de você!! Na minha visão!! Apesar da obscuridade, apesar de a principio ter uma personalidade cinza, se destaca, se mostra, carimba,sem no entanto ofuscar os outros, que também são perfeitamente costruídos!

susan dallion. disse...

adorei, adorei e adorei. sempre gostei do seu jeito de escrever, e claro, tu nunca perde esse lado mais sombrio e libertino, o que deixa tudo ainda mais interessante! *.*

beijos! ;*

Broken Mask disse...

Na verdade não tem muito o que falar. Provavelmente seria apenas uma repetição do que disse antes e do que outros disseram. Então vou apenas reafirmar que adoro o seu estilo de escrita e aguardo ansiosamente por mais.

Anônimo disse...

"Alícia geme como uma pórca grunhenta"
HIAUHISHASIUSHIASHIAHSIUAS
MORRENDO MUUUUUUITO BRICIÔOOOO!!!

Meus comentários serão os infantis e bobinhos então ok? Afinal, no fundo tenho a personalidade criança! =D
Mas que morri, morri! huahauahauhaua

Já indo para minha persona youngmanhood... Rótis Rulez!
fica a dica

;*** da E.

Thiago Cruz disse...

Quando li as passagens de Rótis , afirmo que por um instante , talvéz dois , pude mergulhas em seus pensamentos, vi um doce desespero , camuflado em uma serenidade, " vi um menino e um homem sendo a cada dia colocados a prova para representar da maneira mais divertida entre a serenidade e a diversão " . Meu caro tua escrita me faz saber o que ocorrerá em 2004 e nos anos decorrentes, me atrevo a imaginar cenas que jamais foram imaginadas, em uma liberdade jamais permitida...

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