Exatamente isso, um corpo.
Ceptisismo.
Nunca esqueça sua verdade.
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- Desde a infância queria chamar atenção. É deslumbrante sim, praticamente perfeita. Praticamente? Esteticamente direi. Ninguém é mais culpado que si mesma, Alícia jogou no vaso sanitário seus sonhos, ela estava a tanto tempo procurando esse maldito hedonismo. E quando achou, o enfiou vagina à dentro. Tenho para mim, que toda essa ninfomania, é fruto de sua frustração. Engraçado, ser mãe era algo utópico para Alícia, porém, era tão obscuro para seus "padrõezinhos". Tinha porte de Audrey, lábios de Vincent Longo. Quando tocou os olhos ao espelho berrou. Mas não berrou apenas sua aparência, berrou a dor de um mortal, a dor de ter sentimentos. De sofrer ao descobrir que amava, mesmo tão fria, tão esquálida.
Foram horas de lágrimas, remédios. Seguiu-se de silêncio e olhar atento dos ponteiros sob ela. Pensou em queimar tudo, queimar sua pele. Não poderia amar Isaac, e mesmo, não poderia perde-lo. Não para outro.
Olhou para o espelho, insultando sua sanidade e se cortou com a navalha. Queria ver mais sangue, queria mais. Idiota, esqueceu de atentar-se. Cortou o pulso. Alícia você está bem?
Seu último ato. Selando com um beijo intenso na face espelhada.
Será que sua carcaça vale mais que algum vison?
Vasos orientais, virginalmente únicos. Pele humana vale muito no mercado negro.
Quem deseja o muito nunca tem o suficiente; Quem deseja o pouco desperdiça
o que consegue; Quem deseja o necessário sempre tem o que precisa.